ABSTRACT Tahiti lime is a species of great economic importance worldwide. In Brazil, production is concentrated in the states of São Paulo and Pará, where it is usually grafted onto the Rangpur lime. This study aimed to analyze the effects of different irrigation depths on the fruit yield, phenology, and gas exchange of Tahiti lime trees grafted onto Swingle citrumelo. Irrigation was performed during the first year at four different irrigation depths in a random block design with five blocks and four treatments to maintain the soil matric potential in the following ranges: T1: below -50 kPa, T2: from -30 to -50 kPa, T3: from -10 to -30 kPa, and T4: above -10 kPa. The flowering, carbon assimilation rate (A), stomatal conductance (gs), transpiration (E), and fruit yield were measured. Fruits were harvested earlier in the most irrigated treatment, T4, and the yield increased from 2.22 to 6.89 kg per plant from T1 to T4. The average fruit weight escalated from 78.6 to 96.1 g from T1 to T4, and carbon assimilation increased from 6.89 to 9.51 μmol CO2m-2s-1 from T1 to T4.

RESUMO A lima ácida Tahiti é uma espécie de grande importância econômica em todo o mundo. Em território brasileiro, a produção concentra-se nos estados de São Paulo e Pará, onde geralmente é enxertada em limão-cravo. Este estudo tem como objetivo analisar o efeito de diferentes lâminas de irrigação na produção de frutos, fenologia e trocas gasosas de lima ácida Tahiti enxertada em citrumelo Swingle. A irrigação foi realizada durante o primeiro ano, com quatro lâminas de irrigação diferentes em um delineamento de blocos ao acaso com 5 blocos e 4 tratamentos, para manter o potencial matricial do solo nas seguintes faixas: T1: abaixo de -50 kPa, T2: de -30 a -50 kPa , T3: de -10 a -30 kPa e T4: acima de -10 kPa. Foram medidos florescimento, taxa de assimilação de carbono (A), condutância estomática (gs), transpiração (E) e produção de frutos. Os frutos foram colhidos mais cedo no tratamento mais irrigado, T4, e a produtividade aumentou de 2,22 para 6,89 kg por planta de T1 para T4. O peso médio dos frutos aumentou de 78,6 para 96,1 g de T1 para T4. A assimilação de carbono aumentou de 6,89 para 9,51 μmol CO2 m-2 s-1 de T1 para T4.

RESUMO Atualmente, uma atividade que se tornou estratégica a nível nacional é o cultivo da palma de óleo (Elaeis guineensis) na região nordeste do estado do Pará, na Amazônia oriental brasileira. Entretanto, se conhece pouco ainda dos impactos da expansão dessa cultura sobre o ciclo hidrossedimentológico. Por isso, este trabalho estimou os impactos da expansão da cultura da palma de óleo sobre produção de sedimentos em uma sub-bacia de uso consolidado dessa cultura. Aplicou-se o modelo hidrossedimentológico Soil and Water Assessment Tool (SWAT) na Sub-Bacia do Rio Mariquita, PA, calibrando o modelo utilizando a técnica de regionalização de vazão, a partir de dados medidos em campo com o molinete hidrométrico. Os resultados das simulações indicaram um aumento da produção de sedimentos entre os anos de 2008 e 2013, podendo ser atribuído à grande redução de áreas de vegetação secundária que foram substituídas pelos cultivos de pastagem, palma de óleo e agricultura geral. As áreas de palma de óleo tiveram uma produção média mensal de sedimentos menor no período mais chuvoso em todos os anos simulados, se comparadas às áreas de agricultura geral e pastagem.

ABSTRACT Currently, an activity that has become strategic at a national level is the cultivation of oil palm (Elaeis guineensis) in the northeast region of the Pará State, in eastern Brazilian Amazon. However, the impacts of this crop expansion on the hydro-sedimentological cycle are still unknown. Therefore, this study estimated the impacts of oil palm crop expansion on sediment production in a sub-basin under consolidated use of this crop. The Soil and Water Assessment Tool (SWAT) model was applied in the Mariquita sub-basin, calibrated by the flow regionalization technique, using data measured in the field with a current meter. Simulation results indicated an increase in sediment production between the years 2008 and 2013, which can be attributed to the large reduction of areas of secondary vegetation that were replaced by pasture, oil palm and general agriculture. Oil palm areas had a lower average monthly sediment yield in the rainiest period in all simulated years, compared with areas of general agriculture and pasture.

O avanço da fronteira agrícola na Amazônia pode acarretar graves impactos ambientais, constituindo a mudança no albedo da superfície um dos principais forçantes. Avaliou-se, neste trabalho, o albedo da soja (Glycine Max (L.) Merryl), plantada em condições naturais de campo, na cidade de Paragominas, PA, região com grande avanço da fronteira agrícola na Amazônia, e se observou relação direta entre o albedo da soja e o seu índice de área foliar, valor máximo diário variando entre 0,24 e 0,25 associado a um IAF de 7,17 correspondente a 1297,62 graus-dia acumulados. Em termos médios, encontrou-se que a o estádio fenológico mais critico da cultura, tendo como base a mudança no albedo, é o estádio fenológico de frutificação na qual a mesma apresenta um albedo médio máximo de 23,3% (± 0,0007). Modelos empíricos foram ajustados para simular a variação diária do albedo em função do IAF e umidade do solo, ao longo do ciclo, e a variação diurna do albedo na elevação solar, para cada estádio fenológico da soja.

Soybean expansion in the Amazon has been increasing considerably in recent years, the consequences of which can be serious environmental impacts. In this paper the soybean albedo (Glycine Max (L.) Merryl) was evaluated, which was planted in natural field conditions in Paragominas city (PA), a region representative of agricultural expansion in Amazon. A direct relationship was observed between soybean albedo and its leaf area index (LAI), showing a daily maximum value between 0.24 and 0.25 associated to a LAI of 7.17, when soybean has accumulated 1297.62 degree-days. It was found that the most critical phase of the crop, based on change in surface albedo, is the fruitification phase, when albedo shows a maximum mean value of 0.23 (± 0.0007). Empirical models were fitted to simulate the daily variation of the albedo as a function of LAI and soil humidity during the cycle, and to simulate the diurnal variation of the albedo as a function of solar elevation, for each soybean phase.